Tráfego Pago: O que é, Como Funciona e Principais Estratégias

AUTOR

yuriarea51

PUBLICADO EM

10 de março de 2022

Tráfego pago é um dos pilares do marketing digital. É com uma estratégia de mídia paga que você consegue potencializar visitas e conversões e ter mais resultados no seu site.

Estratégias de marketing de conteúdo, blog, SEO e redes sociais, que geram tráfego orgânico, não exigem que você pague pela exposição da marca. Porém, talvez você não alcance nessas mídias todas as pessoas que gostaria. Já o tráfego pago mira diretamente naquelas pessoas que têm mais potencial para se tornar cliente do seu negócio, com mais chances de converter.

Mas não pense que basta patrocinar uns posts no Facebook, ok? É necessário conhecer as mídias e planejar as campanhas para ter resultados consistentes e rápidos.

Por isso, criamos este artigo completo para explicar tudo sobre o tráfego pago e como ter a melhor performance nas suas campanhas. Acompanhe agora para saber tudo:

O que é tráfego pago?

Tráfego pago são os visitantes de um conteúdo vindos de uma mídia patrocinada. Quando chegam aos canais da empresa, eles podem se converter em leads ou clientes ou apenas significar mais alcance e visibilidade para a marca.

Por exemplo, quando uma marca paga para veicular um anúncio no Google ou uma publicação no Facebook e direciona usuários até uma página do site, está gerando tráfego pago.

Mas é importante antes entender o que é tráfego para o marketing digital: o fluxo de acesso de visitantes aos seus canais, principalmente site, blog, e-commerce, aplicativos e landing pages.

Esses acessos podem vir de diferentes mídias. No marketing digital, podemos dividi-las entre mídias pagas (Paid Media), mídias próprias (Owned Media) e mídias conquistadas (Earned Media), como você pode ver no gráfico abaixo. O uso e integração entre todas essas opções compõem uma estratégia completa de marketing digital.

tipos mídia marketing digital

Portanto, quando falamos em gerar tráfego pago, estamos tratando de estratégias de investimentos em mídias pagas, que não pertencem à marca, como links patrocinados no Google e anúncios de display em outros sites da web.

A intenção é atrair visitantes para potencializar os esforços de marketing digital — amplificar o acesso, conversões e vendas nas mídias próprias e impulsionar o compartilhamento da marca e o engajamento dos usuários nas mídias conquistadas.

Tráfego orgânico e tráfego pago: qual a diferença?

Tráfego orgânico e tráfego pago são as duas formas de conseguir mais visitantes para uma página. Enquanto o tráfego pago depende do investimento em mídia, o tráfego orgânico não envolve custos diretos para divulgar sua marca.

Quando os usuários chegam até as suas páginas a partir de um artigo do seu blog nos resultados orgânicos do Google ou um post da sua página nas redes sociais, eles são tráfego orgânico. Você não precisou pagar diretamente ao Google ou às redes sociais — eles chegaram até o site porque naturalmente se interessaram pelo conteúdo ou oferta que viram.

Portanto, enquanto a mídia paga depende de investimento para dar resultados, a mídia orgânica depende da qualidade do conteúdo e do interesse do usuário.

Por isso, quando uma marca atrai bastante tráfego orgânico, tende a conseguir também maior engajamento dos visitantes. Eles estão realmente interessados naquele conteúdo, porque estavam procurando no Google ou seguindo a marca nas redes sociais, por exemplo.

Dessa forma, eles criam um relacionamento mais próximo com a marca e podem se tornar leads e clientes, dentro da lógica do Inbound Marketing.

É diferente de quando os usuários clicam em um anúncio de marca, que pode aparecer sem um interesse ou um relacionamento prévio. O foco do tráfego pago é a conversão, não o relacionamento com os consumidores. Apesar disso, também pode ser usado no Inbound Marketing para inserir mais interessados no funil de vendas da marca.

Esse foco do tráfego pago na conversão permite alcançar o público-alvo exato e gerar resultados mais rápidos. Já o tráfego orgânico, sem a mesma precisão, pode atrair um público mais amplo, que precisa ser nutrido em um relacionamento de longo prazo.

Além disso, o tráfego orgânico requer uma ação constante da marca, principalmente na criação de conteúdos e otimização para buscadores (SEO). Já o tráfego pago pode ser constante, se houver orçamento, mas geralmente foca em ofertas, campanhas e conteúdos pontuais, que a marca queira promover.

Portanto, perceba que os dois tipos de tráfego podem conviver em uma estratégia de marketing digital para atingir diferentes objetivos.

Mais adiante, vamos explorar mais os benefícios do tráfego pago para você entender a importância desse investimento ao lado do tráfego orgânico.

Como funciona o tráfego pago?

O tráfego pago só chega até o seu site se você pagar. Por isso, é preciso criar campanhas de anúncios para veicular a marca, seus conteúdos e ofertas em canais de terceiros.

A publicidade paga das marcas tem posições privilegiadas nos buscadores, redes sociais, sites e aplicativos. Nas redes sociais, por exemplo, os anúncios ganham o privilégio de aparecer no disputado feed dos usuários. No Google, os links patrocinados aparecem em destaque acima dos resultados orgânicos.

exemplos de trafego pago e link patrocinados

Os anúncios podem usar diferentes tipos de mídias, como textos simples de links patrocinados, mídias gráficas em banners, vídeos no YouTube ou mídias interativas de anúncios display.

As escolhas de canais, formatos e mídias vão depender dos objetivos da campanha. Por isso, este deve ser o primeiro passo da estratégia: definir o objetivo do tráfego pago. É claro que você quer levar mais visitantes até algum canal da marca, mas qual resultado quer alcançar com isso? A intenção pode ser, por exemplo:

  • Aumentar o alcance da marca
  • Gerar leads para o Inbound Marketing
  • Aumentar as vendas
  • Divulgar uma oferta específica
  • Divulgar o lançamento de um produto
  • Levar visitantes a uma loja física

Para criar e veicular as campanhas, geralmente é preciso usar uma das principais plataformas de publicidade digital: Google Ads ou Facebook Ads, que vamos conhecer melhor neste artigo. Essas plataformas guiam os anunciantes, desde a definição dos objetivos até a criação dos anúncios, e oferecem relatórios para o monitoramento dos resultados.

Na criação das campanhas, um dos principais pontos é a definição do público-alvo. Essas plataformas oferecem filtros avançados de segmentação do público, baseados em seus dados demográficos, comportamentos, histórico e interesses.

Além disso, para saber como o tráfego pago funciona, é preciso entender os modelos de pagamento das mídias pagas. Os principais são:

  • Custo por Clique (CPC)
  • Custo por Mil Impressões (CPM)

O valor que o anunciante está disposto a pagar pelo CPC ou CPM é usado para definir a posição em que o anúncio é veiculado, diante da concorrência com outros anunciantes. É como se fosse um leilão para definir quais marcas devem aparecer nos espaços de veiculação.

Mas, mesmo que o anúncio apareça, o anunciante não é cobrado imediatamente. Nesse modelo, a cobrança só acontece quando o anunciante alcança o resultado que deseja: no CPC, quando os usuários clicam no anúncio, e, no CPM, quando o anúncio é exibido mil vezes.

Geralmente, o modelo de CPC é usado por marcas que querem gerar tráfego para o site e aumentar as conversões. Já o CPM mira na visibilidade da marca e no fortalecimento do branding, já que a intenção é que o anúncio apareça mais vezes, sem o usuário ter que clicar.

Por que investir em tráfego pago?

Agora, vamos detalhar algumas vantagens do tráfego pago para as marcas. Você vai ver como é importante investir nas mídias pagas para aproveitar recursos avançados e alcançar objetivos que o tráfego orgânico não consegue. Confira:

Aumentar o alcance do site

O tráfego pago ajuda a alavancar o alcance do site, para chegar naqueles usuários que o tráfego orgânico não consegue alcançar. No caso de novos sites ou produtos, que ainda não são muito conhecidos, atrair tráfego pago é ainda mais importante para alavancar a visibilidade e começar a construir sua audiência.

Alcançar o público-alvo exato

O tráfego pago representa exatamente aquelas pessoas que você quer atrair para o site. Vários recursos de segmentação permitem definir um público-alvo preciso, diferentemente do tráfego orgânico, que tende a ser mais amplo.

Aumentar a taxa de conversão do site

Como você consegue atrair o público-alvo exato, as taxas de conversão do site tendem a aumentar. Afinal, você atrai apenas pessoas que têm perfil e comportamento alinhados aos dos seus clientes. Assim, elas provavelmente têm mais chances de realizar as conversões que você deseja.

Obter resultados imediatos

Produzir conteúdos e otimizar o site com SEO levam tempo para dar resultados. São estratégias de médio e longo prazo para gerar tráfego orgânico.

Por outro lado, o tráfego pago é direcionado para um público específico, com foco na conversão. Por isso, tende a trazer resultados mais rápidos: assim que o anúncio é veiculado, já pode começar a gerar conversões para a marca.

Superar a redução do alcance orgânico

O alcance orgânico nas redes sociais decai ano a ano. A intenção das plataformas é melhorar a experiência do usuário para, diante da tantos conteúdos, mostrar apenas o que for relevante para a pessoa.

Mas também não é segredo que elas adotam um modelo “pay-to-play”, ou seja, “pague para entrar na brincadeira”. Por isso, as marcas perdem alcance orgânico — e somente com publicidade paga conseguem retomar sua visibilidade.

Ter controle sobre os investimentos

Nas mídias pagas, o anunciante sabe exatamente quanto dinheiro investiu e qual retorno financeiro teve. Além disso, é possível definir o orçamento que quiser e controlar os gastos com autonomia.

Aproveitar os recursos de anúncios

As plataformas oferecem inúmeros recursos para anúncios e publicações patrocinadas, que não estão disponíveis nas mídias orgânicas.

Stories patrocinados no Instagram, por exemplo, permitem incluir links que somente alguns perfis conseguem inserir sem pagar. No LinkedIn, é possível enviar anúncios em mensagem pela ferramenta de InMail. Assim, você pode abordar os usuários de forma mais eficiente e ter mais resultados.

Stories patrocinados no Instagram

As principais plataformas para criar campanhas de tráfego pago são o Google Ads e o Facebook Ads.

Mas não são as únicas: também existem outras possiblidades como o LinkedIn Ads, Twitter Ads, Taboola (para anúncios nativos), Mercado Ads (para anúncios no Mercado Livre), entre outros sites e portais que têm negociação direta.

Google e Facebook permitem anunciar não só em suas próprias plataformas, mas também em uma grande rede de sites e aplicativos parceiros que cobrem quase todas as mídias digitais. Portanto, você provavelmente vai se deparar com elas quando quiser criar anúncios online.

A diferença essencial é que o Google sabe exatamente o que você procura e por onde navega pela internet. Já o Facebook sabe bem quem você é, do que gosta e o que está fazendo na sua vida.

Esses dados estão com as plataformas porque os próprios usuários permitem que elas monitorem seus passos por meio de cookies. Dessa forma, Google e Facebook oferecem os dados como opções de segmentação para que os anunciantes alcancem quem quiserem com a publicidade paga.

A seguir, vamos conhecer mais as possibilidades do Google Ads e do Facebook Ads:

Google Ads

O Google Ads, anteriormente chamado de Google Adwords, permite criar anúncios e campanhas para diversos canais, entre eles:

  • Rede de Pesquisa
  • Rede de Display
  • YouTube
  • Google Shopping
  • Google Maps
  • Gmail
  • Google Discovery

A Rede de Pesquisa abrange a página de resultados do buscador e outros sites que usam seu mecanismo de busca. Para essas mídias, é possível criar um dos tipos de anúncio mais tradicionais do marketing digital: os links patrocinados, que aparecem em destaque nos resultados das pesquisas dos usuários.

Já a Rede de Display são sites e aplicativos parceiros do Google para a veiculação de anúncios. Para essas mídias, é possível criar anúncios gráficos, dinâmicos ou de vídeo, que têm mais apelo visual para incentivar o clique.

Entre outras propriedades do Google que também veiculam anúncios, estão o YouTube, o Shopping (que destaca produtos patrocinados), o Maps, o Gmail e o Discovery (disponível no app do Google para celular).

tipos de anuncios google ads

Facebook Ads

O Facebook Ads também permite criar anúncios para muitas outras mídias:

  • Facebook
  • Instagram
  • Messenger
  • Audience Network

Audience Network é uma rede de sites e aplicativos parceiros do Facebook, assim como a Rede de Display do Google, que leva os anúncios da plataforma a muitos outros canais da web.

Facebook, Instagram e Messenger são propriedades sob o guarda-chuva do Facebook. É possível criar anúncios de tráfego para todas essas plataformas, nos mais diversos formatos, por meio do Facebook Ads.

objetivo da campanha facebook ads

Principais ferramentas para gerar tráfego pago

Agora, vamos conhecer melhor quais são as principais ferramentas que você pode usar para criar anúncios, principalmente nas plataformas Google Ads e Facebook Ads.

Links patrocinados

Links patrocinados são veiculados em buscadores. Eles aparecem identificados nos resultados da busca, em destaque, acima dos links orgânicos. Além do Google, que domina mais de 95% das buscas na web, é possível também veicular links patrocinados no Bing (Bing Ads).

Os links patrocinados são ativados por palavras-chave. Quando os termos que os usuários pesquisam no buscador coincidem com os termos definidos pelo anunciante, os anúncios são exibidos. Mas a veiculação e a ordem de exibição dependem ainda de fatores como a qualidade do anúncio, da página de destino e o valor do CPC no leilão com os concorrentes.

Mídia display

Mídia display são anúncios gráficos, dinâmicos ou interativos, exibidos em sites, blogs, portais e aplicativos. A maioria faz parte das redes de parceiros do Google (Rede de Display) e do Facebook (Audience Network).

Esses anúncios são ativados por meio da definição de tópicos e segmentação de público na criação da campanha. Assim, a plataforma de publicidade faz a correspondência entre as definições do anunciante e os sites cadastrados na rede para veicular nos canais mais adequados.

exemplo de midia display

Social Ads

Social ads são anúncios para redes sociais. Cada plataforma tem sua ferramenta de criação de campanhas e formatos específicos.

O Facebook permite criar anúncios para o feed, stories, coluna da direita e vídeos. É uma das redes sociais com mais possibilidades de criativos para os anúncios, entre imagens, vídeos, carrossel e coleção (para produtos).

exemplo de anúncios para redes sociais

O Instagram também é uma das principais redes sociais para gerar tráfego pago, já que libera a inclusão de links em anúncios, o que a maioria dos perfis não pode fazer em posts orgânicos. É possível anunciar no feed, nos stories e na aba Explorar.

No Messenger, também é possível criar anúncios de stories, mas também de mensagem patrocinada.

Para além dos domínios do Facebook, também é possível anunciar no LinkedIn, com uma série de formatos para gerar leads e encontrar talentos. O Twitter também oferece opções de publicidade, como os tweets patrocinados, lives patrocinadas e anúncios nos trending topics.

O Pinterest oferece boas opções para anúncios de produtos, já que a plataforma é bastante usada na pesquisa por imagens de inspiração para compras.

YouTube Ads

No YouTube, também existem diversas possibilidades de anúncios para mídias pagas. Na plataforma, você pode querer gerar tráfego para o seu site ou blog ou para o próprio canal no YouTube.

O principal formato de anúncios do YouTube é o vídeo in-stream, que aparece antes, durante ou depois do conteúdo principal e pode ser pulado ou não. Mas também existem formatos que aparecem junto a recomendações de vídeo e na página de pesquisas, por exemplo.

exemplos de anúncios do YouTube

Google Shopping

O objetivo de anúncios de  é levar visitantes para comprar produtos em um e-commerce. Nessa plataforma, é possível patrocinar produtos para que apareçam na página principal de resultados do buscador ou em destaque na página do próprio Google Shopping, acima dos produtos não patrocinados.

exemplos de tráfego pago no Google Shopping

Remarketing

Remarketing é uma ferramenta de publicidade para alcançar usuários que já interagiram de alguma forma com a sua marca. Por já ter esse contato prévio, esse tipo de publicidade tem grandes chances de gerar tráfego e conversões.

É comum, por exemplo, criar anúncios para pessoas que já visualizaram uma página de produto na loja virtual ou que deixaram um carrinho abandonado. Nesses casos, a plataforma de anúncios, integrada ao site, identifica essa ação e veicula anúncios para esses usuários nos canais que o anunciante definir, de maneira que eles voltem à loja e finalizem a compra.

Você já deve ter percebido que, depois de pesquisar por produtos, eles passam a “perseguir” seus passos pela internet, não é? Isso acontece por causa do remarketing.

Native ads

Native Ads ou publicidade nativa são anúncios que se integram à experiência do usuário no site. Geralmente eles são exibidos em portais de notícias, em meio às manchetes ou ao final de um artigo. No exemplo abaixo, eles estão posicionados na coluna “Leia também”.

Eles têm grande potencial de gerar tráfego pago, porque não parecem publicidade — são como conteúdos recomendados pelo site que o usuário está acessando.

exemplos Native Ads ou publicidade nativa

Comparadores de preços

Comparadores de preço, como Zoom e Buscapé, também têm formatos de publicidade para gerar tráfego pago. Geralmente são espaços destacados nas vitrines dos buscadores e nas pesquisas dos usuários. A intenção, claro, é direcionar visitantes para lojas virtuais e aumentar as vendas.

Parcerias com influenciadores

Parcerias com influenciadores são uma das principais formas de promover uma marca no marketing digital.

Eles têm seguidores fiéis, que confiam nas suas recomendações e seguem seu estilo de vida. Por isso, eles também podem direcionar tráfego pago para o seu site e gerar conversões quando recomendam sua marca ou produto.

Mas é preciso sempre focar na produção de conteúdo autêntico, alinhado ao estilo do influenciador e envolvente para a audiência — ou seja, sem parecer publicidade paga.

9 dicas para ter melhores resultados com tráfego pago

Como o tráfego pago exige investimentos diretos, é preciso seguir boas práticas para não desperdiçar o orçamento da sua empresa. Vamos ver agora algumas dicas para ter os melhores resultados com mídias pagas:

1. Tenha um plano de marketing digital

É muito comum que as empresas queiram entrar no marketing digital investindo logo em anúncios. Afinal, como vimos, eles tendem a trazer resultados rápidos em conversões. Porém, investimento sem planejamento pode gerar apenas custos em vez de resultados.

Por isso, é importante ter um plano de marketing digital, que trace objetivos, metas, prazos, estratégias, mídias e responsáveis, bem como o papel do tráfego pago para alcançar o que a marca deseja.

Se quiser ir adiante, é bom também traçar um plano específico para o tráfego pago, que pode detalhar as metas, canais, campanhas e investimentos em mídia paga.

2. Defina um orçamento para não se perder

As mídias pagas dão liberdade para investir o quanto você quiser. É possível aumentar ou reduzir os investimentos a qualquer momento. Porém, essa autonomia precisa ser bem administrada para não se perder nas contas.

Para isso, o ideal é definir o orçamento mensal que você pretende dedicar à geração de tráfego pago. Dessa maneira, você consegue visualizar quanto dinheiro pode investir nas campanhas, sem correr riscos de perder o controle.

Se não for possível planejar investimentos mensais, pense no orçamento de cada campanha. No plano de marketing digital, defina quais ações merecem investimentos, como o lançamento de um produto, um blogpost que precisa de visibilidade ou uma promoção pontual.

3. Conheça as características da sua persona

A persona é a descrição de um personagem que representa o seu cliente ideal, baseada em dados reais sobre o seu público, como características, comportamentos, hábitos e interesses. É para essa persona que as estratégias de marketing digital são direcionadas.

Na criação de anúncios, a descrição da persona orienta sobre os canais  e a linguagem que devem ser usados para veicular anúncios. Dessa forma, você consegue definir uma abordagem que realmente se comunica com seus potenciais clientes.

4. Defina o público-alvo

A persona é diferente do público-alvo. Enquanto a persona traça um perfil mais aprofundado de um cliente ideal, o público-alvo define um segmento de consumidores com características em comum (perfil demográfico, localização, estilo de vida, momento de vida etc.), mas de forma mais genérica.

Por isso, a persona costuma ser usada da criação de conteúdos, para se comunicar melhor com as pessoas. Mas é o público-alvo que orienta a segmentação de campanhas de mídia paga, para atrair o público exato até o site.

As características que são apontadas na definição do público-alvo são usadas, então, na criação de campanhas nas plataformas de publicidade, que oferecem diferentes filtros de segmentação.

5. Explore os filtros de segmentação

A segmentação do público-alvo nas plataformas de anúncios é determinante para a performance das campanhas. Se você usar os filtros de segmentação corretos, consegue atrair visitantes com mais chances de converter.

Para isso, é preciso explorar os filtros de segmentação que as plataformas oferecem. Os links patrocinados do Google Ads são baseados na definição de palavras-chave, que ativam os anúncios apenas para quem está buscando por elas naquele momento. Mas existem também filtros de segmentação por localização, dispositivo e tópicos de interesse, por exemplo.

No Facebook Ads, que tem um rico banco de dados sobre a vida dos usuários, você pode filtrar a segmentação por interesses, profissão, status de relacionamento, momento de vida (recém-casado, por exemplo), presença em eventos, entre outros comportamentos.

Tanto no Google Ads quanto no Facebook Ads, é possível também direcionar anúncios para listas de emails próprias. A partir delas, é possível usar o recurso de Públicos Semelhantes, que são usuários que têm as mesmas características das pessoas que já estão nas suas listas.

6. Capriche no copywriting

Copywriting são técnicas de redação de anúncios e conteúdos de marca, com a intenção de envolver e persuadir o público-alvo a realizar a ação que a marca deseja. No tráfego pago, elas são usadas nos textos e chamadas para atrair a atenção dos usuários e fazê-los clicar.

O copywriting precisa seguir a linguagem da persona para se comunicar com ela. Você também pode lançar mão de gatilhos mentais, que ativam a tomada de ação inconscientemente.

O gatilho da urgência, por exemplo, desperta a sensação de que a oferta vai acabar logo — e o usuário não pode perder tempo. O gatilho da exclusividade, por sua vez, faz com que o usuário se sinta especial — por isso, ele clica logo para aproveitar o privilégio de uma oferta exclusiva. Já o gatilho da prova social mostra que outras pessoas já aprovaram aquele conteúdo ou produto — então, a pessoa precisa aproveitar também!

7. Utilize chamadas para ação

Um dos elementos mais importantes do copywriting é a chamada para ação. O CTA (call to action) é a chamada que orienta o usuário sobre o que o anúncio quer que ele faça. Conforme os objetivos da campanha, o CTA pode ser, por exemplo:

  • “Compre!”
  • “Cadastre-se.”
  • “Saiba mais.”
  • “Aproveite!”

CTAs geralmente são verbos em ação, bastante diretos e objetivos, que não deixam dúvidas sobre o que o usuário deve fazer. Caso contrário, ele pode se distrair e perder o foco — e a marca, por sua vez, perde tráfego pago.

8. Alinhe o anúncio com a página de destino

A página de destino faz parte da experiência do usuário com a publicidade. Quando ele clica no anúncio, é direcionado para lá. Por isso, a página de destino deve ser alinhada ao que diz o anúncio — se não, o visitante pode se frustrar.

Na página, a marca deve cumprir o que o anúncio prometeu. Se havia uma promessa de desconto de 50% no produto, a página deve entregar essa oferta, com boa navegação e usabilidade. O usuário deve conseguir encontrar e realizar facilmente o que deseja, para que a marca também consiga alcançar as conversões que espera.

Nas plataformas de anúncio, a qualidade da página de destino também é importante para determinar a sua posição no leilão com os concorrentes. Se a página oferece uma má experiência ao usuário, tende a perder posições e pagar mais caro pela veiculação.

9. Invista na otimização da taxa de conversão

A geração de tráfego pago foca nas conversões. Por isso, é preciso ficar sempre de olho nas taxas de conversão para otimizar os resultados e obter maior retorno sobre os investimentos.

A estratégia para isso é o CRO ou Conversion Rate Optimization (otimização da taxa de conversão). A intenção é identificar oportunidades de ajuste nas campanhas que tragam mais resultados, sem necessariamente investir mais. Você pode mexer na segmentação do público, nos posicionamentos, nas imagens do anúncio e nas chamadas para ação, por exemplo.

Enfim, mídias pagas são uma poderosa ferramenta para atrair visitantes ao site e aumentar as conversões da sua marca.

O tráfego orgânico não depende de investimento em mídia, mas pode demorar a trazer os resultados que você quer. Por isso, o tráfego pago também deve estar nas estratégias para focar nas conversões e trazer retorno com mais rapidez e precisão.

Para ter os melhores resultados, é importante ter conhecimento e experiência na gestão de tráfego pago. Nós podemos ajudar você a criar os anúncios mais efetivos em campanhas de mídia paga. Entre em contato conosco e saiba o que podemos fazer pela sua empresa.