O que é E-commerce? Tudo o que você precisa saber para ter uma loja virtual de sucesso!

AUTOR

yuriarea51

PUBLICADO EM

10 de março de 2022

O e-commerce já faz parte das nossas vidas. Se antes era estranho comprar uma roupa sem experimentar o produto ou preencher os dados do cartão sem conhecer o lojista, hoje isso já é normal. Comprar pela internet e receber os produtos em casa já virou um hábito de consumo.

Por isso, provavelmente você já sabe o que é e-commerce e já convive com ele no seu dia a dia. Mas, para quem vende, aproveitar tudo o que o e-commerce envolve, conhecer todas as ferramentas e melhorar os resultados das vendas online é um pouco mais desafiador.

Por isso, vale a pena se perguntar: será que você realmente conhece o comércio eletrônico e todo o seu potencial? É isso que vamos explorar neste artigo completo sobre e-commerce!

Siga conosco para saber tudo:

  • O que é e-commerce?
  • Como surgiu o e-commerce?
  • Quais os tipos de e-commerce?
  • Quais os benefícios de ter um e-commerce?
  • Como funciona um e-commerce?
  • Como abrir um e-commerce? 8 passos para ter uma loja virtual
  • Como aumentar as conversões no e-commerce?
  • Melhores estratégias de marketing para e-commerce

O que é e-commerce?

E-commerce é uma modalidade de comércio de bens e serviços que engloba todas as operações de compra e venda pela internet.

O termo pode ser traduzido para o português como comércio eletrônico, em que as transações são feitas por dispositivos conectados, em canais digitais, com serviços de pagamento online.

Na prática, você já deve saber muito bem o que é e-commerce. Afinal, se você é um dos 80 milhões de brasileiros que compram pela internet, como mostra o gráfico abaixo, já adquiriu produtos ou serviços em lojas virtuais, marketplaces, aplicativos, redes sociais e outros canais de comércio eletrônico.

Número Consumidores E-commerce (Fonte: Webshoppers)Fonte: Webshoppers

O e-commerce representa todo processo do comércio online, não apenas o ato de compra e venda. Do lado do consumidor, começa ao pesquisar por produtos, ler avaliações, comparar preços, fazer o pagamento, receber o produto e até manter relacionamento com o vendedor depois da compra.

Do lado do vendedor, o e-commerce envolve desde o planejamento do negócio, como seria com qualquer empresa. Mas, na internet, a venda de produtos tem algumas particularidades, como a escolha de uma plataforma, a criação do layout, a produção de fotos, a logística de entrega e outras atividades que mostram a complexidade de gerenciar um negócio online.

Mas, apesar de desafiador, o e-commerce é um mercado cheio de oportunidades. Não é por acaso que não para de crescer no Brasil, principalmente impulsionado pela pandemia do coronavírus. Em 2020, o e-commerce brasileiro cresceu 73,88% em número de vendas, e 83,68% em faturamento, de acordo com dados do índice MCC-ENET.

Cada vez mais pessoas compram pela internet, e cada vez mais empresas aderem ao e-commerce. Por isso, vamos mostrar neste artigo tudo o que você precisa saber para também vender no comércio eletrônico.

Qual a diferença entre e-commerce, marketplace e loja virtual?

Para entender o que é e-commerce, é importante diferenciar esse conceito de marketplace e loja virtual. Esses termos podem se confundir na prática, mas não são a mesma coisa.

O e-commerce compreende todo o processo do comércio eletrônico. Envolve tudo que é necessário para vender produtos pela internet, desde as negociações com fornecedores até o relacionamento com clientes.

Já o marketplace e a loja virtual são canais de venda, ou seja, a plataforma em que os produtos são oferecidos e os clientes acessam para comprar.

A loja virtual é o modelo tradicional de e-commerce — muitas vezes, são usados como sinônimos. Trata-se do canal de venda de uma única marca, que vende os seus produtos (de produção própria ou fornecedores) e tem sua própria estrutura para gerenciar o processo de venda. Uma loja virtual é como uma loja de rua que vende pela internet.

Já o marketplace é como um shopping online. Trata-se de um domínio da web que reúne vários lojistas, com seus próprios negócios e produtos. O comprador que acessa um marketplace pode pesquisar por diversos produtos de diversos vendedores.

A principal vantagem para os lojistas é contar com a grande visibilidade que os marketplaces oferecem. No Brasil, 95% dos compradores utilizam marketplaces, que geralmente são grandes marcas, como Magazine Luiza e Amazon. Porém, os vendedores não têm autonomia para gerenciar a estrutura da loja ou personalizar estratégias.

Já a loja virtual oferece total autonomia para o empreendedor, que é dono daquele domínio. Por outro lado, gerenciar a loja e atrair visitantes pode ser mais desafiador. Mas, independentemente do canal de venda, a competitividade do e-commerce é sempre grande!

Como surgiu o e-commerce?

Não faz tanto tempo que a única maneira de fazer compras era ir pessoalmente até uma loja. Mais adiante, nas décadas de 1980 e 1990, surgiram as televendas e as compras por catálogo, que permitiram comprar produtos e serviços por telefone.

Porém, as compras à distância se tornaram um hábito mesmo quando surgiu o e-commerce, que revolucionou as relações de consumo e o comportamento do consumidor. Isso só foi possível depois da criação da web, em 1989, e que a internet foi liberada para uso comercial, em 1991.

Mas foi em 1995 que surgiram os primeiros grandes sites de e-commerce nos Estados Unidos: Amazon e eBay, que não só foram pioneiros, mas também se tornaram gigantes no ramo. Abaixo, você pode ver como era a Amazon no início — bem diferente do que é hoje…

Site da Amazon.com no início em 1995 (Fonte: Business Insider)Fonte: Business Insider

No Brasil, a internet comercial chegou em 1995. Nesse mesmo ano, surgiu a Booknet, provavelmente a primeira loja online do Brasil. Em 1999, surgiu o Submarino, primeiro grande e-commerce brasileiro, que comprou a Booknet. Em 2006, ao se fundir com Americanas e Shoptime, tornou-se uma das maiores empresas de e-commerce do Brasil, a B2W Digital (atualmente americanas sa).

Um dos fenômenos que popularizou as compras online por aqui foram os sites de compras coletivas, no início da década de 2010, que ofereciam descontos significativos quando uma oferta alcançava um grande número de compradores.

Sites como Peixe Urbano e Groupon ajudaram os consumidores a superar a desconfiança de informar os dados de cartão de crédito, a fim de aproveitar as ofertas. Logo depois, a “febre” das compras coletivas acabou, mas o comércio eletrônico só se fortaleceu.

Nos últimos anos, novos modelos de e-commerce e o avanço das tecnologias fizeram o e-commerce crescer ainda mais, com mais segurança para os usuários, agilidade nas entregas e personalização da experiência de compra.

Quais os tipos de e-commerce?

À medida que o comércio eletrônico evolui e as tecnologias avançam, novos tipos de e-commerce surgem. Trouxemos aqui alguns exemplos, de acordo com o modelo de negócio ou a plataforma de operação.

Porém, saiba que as possibilidades não se esgotam aqui. Existem muitos outros tipos de e-commerce, como o P2P (peer-to-peer), que conecta os usuários diretamente, ou D2C (direct-to-consumer), que representa a venda da indústria diretamente ao cliente.

A seguir, elencamos os principais tipos de e-commerce e alguns exemplos para você entender melhor:

E-commerce B2C

E-commerce B2C (business to consumer) é a venda de produtos e serviços de uma empresa diretamente para o consumidor. Provavelmente é o modelo que você está mais habituado a ver por aí, em marketplaces, lojas virtuais e outros canais de venda. Em geral, o faturamento das vendas B2C vem do volume de pedidos, com um ticket médio mais baixo.

E-commerce B2B

E-commerce B2B (business to business) é o comércio online entre empresas. Alguns exemplos são atacadistas que vendem para comerciantes ou empresas que vendem softwares de gestão. Diferentemente do B2C, as vendas do B2B geralmente têm menor volume de pedidos, mas um ticket médio maior.

E-commerce C2B

E-commerce C2B (consumer to business) é a venda do consumidor para empresas, ou seja, de pessoas físicas para pessoas jurídicas. É um modelo um pouco mais raro, que você encontra em plataformas de bancos de imagens, por exemplo.

E-commerce C2C

E-commerce C2C (consumer to consumer) é o comércio online entre consumidores. Geralmente envolve compra e venda de produtos usados, em plataformas como Enjoei e OLX ou em contato direto entre vendedor e comprador.

Mobile commerce

Mobile commerce ou m-commerce é o comércio eletrônico que acontece por dispositivos móveis, geralmente smartphones. O mobile commerce requer diferentes técnicas e estratégias, já que o lojista precisa oferecer uma boa experiência ao usuário mobile em telas menores que o desktop.

Social commerce

Social commerce ou s-commerce é o comércio nas redes sociais. Pode ser realizado por meio do contato direto entre vendedor e comprador, publicações que direcionam para a loja virtual ou ferramentas nativas das redes sociais que permitem a venda na própria plataforma.

Television commerce

Television commerce ou t-commerce é o comércio por meio de aparelhos de televisão. Uma estratégia comum é oferecer um QR code, que direciona para o app ou site mobile, como no exemplo abaixo de uma ação entre Casas Bahia e Globo. Mas, mesmo ainda incipientes, já existem aplicativos para smart TVs que fazem a venda diretamente na tela, como o Now.

Quais os benefícios de ter um e-commerce?

Se você está pensando em abrir seu negócio online, migrar da loja física para a virtual ou conciliar as vendas nos dois meios, dê uma olhada nos principais benefícios do e-commerce que vão convencer você a ir para a internet:

Aumentar o alcance das vendas

Se as pessoas já estão na internet pesquisando e comprando produtos, você também precisa estar lá. Ao abrir um e-commerce, você pode alcançar todas essas pessoas, que não precisam morar perto da sua loja, na sua cidade ou região. Você pode vender para pessoas do mundo inteiro — se tiver um parceiro logístico para isso, é claro.

Reduzir os custos

De maneira geral, o e-commerce permite reduzir custos em relação às vendas presenciais. Você não precisa gastar com os custos que uma loja física gera, principalmente aluguel, energia, internet e gastos como deslocamento.

O investimento inicial também tende a ser mais baixo. Você pode começar com pouco estoque e até plataformas de e-commerce gratuitas, sem necessidade de adquirir ou alugar um espaço.

Monitorar o desempenho

Na internet, você pode monitorar os passos dos consumidores e como eles reagem às suas estratégias de marketing e vendas. É possível visualizar inúmeras métricas e indicadores de desempenho para avaliar o que deu mais resultados e o que precisa de ajuste. Assim, você pode fazer melhorias contínuas e aprimorar a performance de vendas.

Integrar com o marketing digital

Atualmente não se pode pensar em estratégias de divulgação e relacionamento com cliente sem considerar o marketing digital. E, se você vende produtos pela internet, a compra está a apenas alguns cliques de distância de um post no Instagram ou um anúncio do Google. Ao integrar essas estratégias com o e-commerce, as conversões aumentam muito.

Melhorar a experiência do cliente

No e-commerce, o consumidor pode pesquisar produtos, comparar preços, ler avaliações de outros clientes e fechar a compra, tudo em uma mesma tela, sem precisar levantar do sofá. Em alguns dias, o produto já está na sua casa! É uma experiência muito mais prática para o cliente do que ter que fazer tudo isso pessoalmente, em várias lojas diferentes, não é?

Aumentar a competitividade

Se você ainda não aderiu ao e-commerce, provavelmente os seus concorrentes já estão lá. E os consumidores estão encontrando a loja virtual deles quando procuram por produtos do seu nicho. Por isso, ao entrar no comércio eletrônico, você ganha competitividade no mercado e pode atrair os clientes dos seus concorrentes.

Como funciona um e-commerce?

Um e-commerce pode ter várias configurações, como os marketplaces, lojas virtuais, aplicativos e vendas em redes sociais, como já vimos. Mas existe um modo de funcionamento comum a todas essas modalidades. Podemos entendê-lo pela perspectiva do cliente e do vendedor.

Imagine uma loja física. O comprador olha a vitrine, entra na loja para olhar os produtos, analisa os preços, experimenta e, quando decide a compra, vai até o caixa e paga. No e-commerce, acontece esse mesmo processo, mas à distância.

O comprador de um marketplace ou loja virtual visualiza a página inicial, como se fosse uma vitrine. Depois, analisa as opções de produtos, pesquisa os preços e, como não pode experimentar, olha as fotos, características e medidas para tomar a decisão.

Um diferencial aqui é que o comprador pode pesquisar vários vendedores ao mesmo tempo — basta ir de uma aba para outra no navegador. Então, é só adicionar os produtos no carrinho virtual e escolher entre as várias formas de pagamento para fechar a compra. Depois, o cliente pode receber os produtos no seu endereço ou, se tiver essa opção, retirar em algum ponto físico (loja própria ou parceiro).

Mas, para entender como funciona o e-commerce, também é preciso saber o que acontece no lado de trás do balcão, ou seja, na estrutura de gestão que o consumidor não vê.

Primeiramente, é preciso lembrar que ter um e-commerce é como ter qualquer tipo de empresa, que exige planejamento e organização das diferentes áreas de negócio. Além disso, é preciso estruturar o canal de venda, como se estivesse montando o espaço de uma loja física.

Em uma loja virtual, essa estrutura é a plataforma de e-commerce, que faz a interface da loja com o consumidor e com o lojista (abaixo você pode ver o exemplo de um software). É com essa plataforma que o vendedor administra o seu negócio online: inclui produtos, cadastra ofertas, controla o estoque, recebe pedidos, gerencia o cadastro de clientes e outras atividades de gestão do e-commerce.

Exemplo de plataforma de E-commerceFonte: Dinamize

Como abrir um e-commerce? 8 passos para ter uma loja virtual

Depois de entender melhor como funciona um e-commerce, vamos ver quais são os passos para abrir a sua própria loja virtual. Acompanhe:

1. Planeje o seu negócio

O primeiro passo para abrir um e-commerce é entender que uma loja virtual é como qualquer negócio, que precisa de planejamento. É importante fazer uma pesquisa de mercado para elaborar um plano. Algumas dicas para isso:

  • Entenda quem é o seu público-alvo e quem são os seus concorrentes;
  • Defina o seu mix de produtos e proposta de valor;
  • Planeje os recursos humanos, financeiros e materiais necessários;
  • Descreva as estratégias de marketing e logística.

2. Adquira um domínio

Para ter uma loja virtual própria, é preciso ter um domínio próprio. O domínio é a URL principal do site, o seu endereço na internet.

No Brasil, você pode consultar o site Registro.br para saber se o domínio que você quer está disponível. É possível registrá-lo nesse mesmo site ou diretamente com algum serviço de hospedagem.

3. Escolha uma plataforma de e-commerce

A escolha da plataforma de e-commerce é uma das principais decisões ao abrir uma loja virtual. Essa é a estrutura da sua loja, que você vai usar para administrar o negócio e disponibilizar os produtos ao público.

Por isso, é importante encontrar uma plataforma que seja confiável e atenda às suas necessidades. Elas podem ser:

  • Plataformas gratuitas com código aberto (open source);
  • Plataformas proprietárias sob licença (on-premise);
  • Plataformas alugadas (SaaS ou Software as a Service).

As plataformas SaaS costumam ser mais usadas por pequenas e médias empresas, já que oferecem uma estrutura pronta, customizável, com suporte e preços mais acessíveis. Já as plataformas sob licença demandam um investimento inicial alto, enquanto o open source exige conhecimento em programação, embora elas ofereçam mais autonomia.

4. Elabore o layout da sua loja virtual

O layout também é um passo importante. Ao criar o design da sua loja virtual, é preciso alinhar com a identidade da sua marca e pensar na experiência do usuário, que deve encontrar e realizar facilmente o que deseja.

Pense especialmente nos acessos mobile, que podem superar o desktop. É preciso criar um layout compatível com dispositivos móveis, que ofereça uma boa experiência em qualquer tamanho de tela.

5. Cadastre os produtos

Toda plataforma de e-commerce deve oferecer uma área para o cadastro dos produtos, que, afinal, é o que os compradores vão procurar na sua loja virtual. É importante cadastrar todas as informações sobre os produtos, com preços, descrições, medidas, fotos, vídeos e o que mais for importante para o cliente tomar sua decisão.

6. Defina os meios de pagamento

A disponibilidade de meios de pagamento é essencial para a decisão de compra. Quanto mais opções você oferecer, mais clientes pode atender.

As plataformas de e-commerce também costumam oferecer integrações com gateways de pagamento, que fazem a comunicação entre a loja, o comprador e os agentes financeiros (bancos e operadoras de cartão, por exemplo) e garantem a segurança das transações.

Além desses meios de pagamento automatizados, você também pode disponibilizar o PIX, que vem ganhando espaço no e-commerce brasileiro com transações mais simples e rápidas.

7. Estabeleça as formas de entrega e parceiros de logística

Os consumidores querem entregas cada vez mais rápidas no e-commerce. Se possível, cada vez mais baratas também. No gráfico abaixo, dá para ver que o custo do frete e o tempo de entrega estão entre os principais motivos de abandono de carrinho.

A escolha de bons parceiros de logística é essencial para isso, já que a qualidade e pontualidade da entrega depende deles. Os Correios costumam ser bastante usados no e-commerce brasileiro, mas existem também transportadores privados que fazem esse serviço.

Principais razões para abandono de carrinho no E-commerceFonte: Baymard

8. Integre ferramentas de gestão e marketing

As plataformas de e-commerce também oferecem inúmeras integrações com ferramentas de gestão e marketing, que facilitam o gerenciamento da loja virtual e potencializam as estratégias. Você pode integrar, por exemplo:

  • Softwares de ERP, para gerenciar o estoque e a logística do negócio;
  • Softwares de CRM, para gerenciar o cadastro de clientes;
  • Ferramentas de email marketing, para disparar emails de remarketing.

Como aumentar as conversões no e-commerce?

Conversões são uma obsessão para quem vende produtos pela internet. Tudo o que o lojista quer é aumentar a taxa de conversão da sua loja, que representa o percentual de visitantes que faz uma compra no e-commerce.

Por isso, quem tem uma loja virtual precisa estar sempre de olho em estratégias de otimização da conversão, que fazem melhorar os resultados do negócio. Veja agora as principais dicas para isso:

Pense na experiência do usuário

Experiência do usuário ou user experience (UX) é um conceito que orienta o desenvolvimento de aplicações colocando o usuário no centro das decisões. Na criação de um e-commerce, o que importa é que o visitante se sinta bem informado, localizado e seguro para executar as ações que deseja. Por isso, o UX é essencial para as conversões de uma loja virtual.

Personalize a experiência de compra

Personalizar a experiência de compra significa recomendar produtos aos clientes de acordo com os seus interesses, histórico de compras e navegação. Essa estratégia torna as interações com a loja mais relevantes, ajuda o cliente a escolher e aumenta a taxa de conversão.

A partir dos dados dos usuários, é possível criar uma experiência única para cada cliente. Essa personalização pode aparecer nas vitrines do site ou no envio de email marketing, com recomendações de produtos. Em muitos casos, envolve tecnologias de inteligência artificial, que aprimoram as recomendações à medida que aprendem sobre o comportamento dos usuários.

Exemplo de experiência personalizada no e-commerceExemplo de experiência personalizada em uma loja virtual

Ofereça informações claras ao consumidor

O comércio eletrônico envolve relações de consumo à distância. Como o consumidor não pode tocar ou experimentar o produto nem conversar pessoalmente com um vendedor, ele precisa ter informações precisas e completas sobre o que está pesquisando e sobre a empresa.

Dessa maneira, você transmite segurança, ajuda na tomada de decisão e ainda cumpre a legislação, já que a Lei do E-commerce (Decreto 7.962/2013) define a necessidade de prestar informações claras no comércio eletrônico.

Garanta a segurança dos dados dos usuários

Segurança é central no e-commerce. Não só o comprador deve se sentir seguro para comprar, mas também a loja deve garantir proteção aos dados dos usuários. Lojas virtuais registram dados sensíveis dos consumidores, como seu CPF e cartão de crédito.

Por isso, é preciso adotar sistemas de proteção de dados com criptografia, como o certificado SSL e o protocolo HTTPS. Quando você vê um cadeado ao lado da URL de um site, significa que ele adota esses protocolos de segurança.

Simplifique o processo de compra

Simplificar o checkout é uma das boas práticas de user experience. Afinal, depois de escolher o produto, o comprador quer logo finalizar a compra e fazer o pagamento. Qualquer obstáculo nesse processo pode fazer o usuário desistir.

Então, procure reduzir o número de passos do checkout, usar formulários curtos, simplificar o layout e guiar o usuário até a finalização.

Invista nas imagens dos produtos

As imagens ajudam o consumidor a decidir a compra. Elas também são uma forma de tangibilizar os produtos, já que a compra é virtual. Então, capriche na qualidade das fotos e explore diferentes ângulos para dar uma boa ideia ao comprador.

Você pode produzir fotos de catálogo, mas também é interessante publicar fotos do produto em uso, com mais naturalidade. E, quando possível, crie vídeos, que ajudam ainda mais a entender o produto.

Ofereça um bom atendimento ao cliente

Antes, durante e depois de uma compra, o cliente deve ser bem atendido. Se surgir qualquer dúvida, sugestão ou reclamação, a loja deve estar disponível para responder o comprador com agilidade e eficiência.

No e-commerce, você pode oferecer atendimento por telefone, email, redes sociais ou chat online. É cada vez mais comum também oferecer atendimento no WhatsApp, com atendentes humanos ou chatbots. O importante é estar nos canais que o consumidor prefere usar.

Invista em cross-selling e up-selling

Cross-selling é a estratégia de oferecer produtos complementares à compra do cliente, como um mouse para quem comprou um notebook. Já o up-selling oferece produtos de maior valor, como um notebook mais avançado.

A intenção dessas estratégias é inserir mais itens no carrinho e aumentar o ticket do cliente. Elas podem ser aplicadas antes de fechar a compra ou até mesmo depois, geralmente por email marketing.

Melhores estratégias de marketing para e-commerce

Quer atrair ainda mais clientes para o seu e-commerce? Então, não fique esperando que eles cheguem até a sua loja virtual — utilize o marketing para despertar o interesse do público. Confira as principais estratégias de marketing que você pode usar:

Remarketing

Remarketing é a estratégia de marketing que impacta aqueles clientes que já tiveram alguma interação com a loja. São aqueles anúncios que “perseguem” os usuários pela internet depois que eles pesquisam por um produto ou acessam uma loja virtual.

Por meio de cookies, o e-commerce identifica a ação do usuário, como um acesso a uma página de produto ou um item abandonado no carrinho. Depois, dispara anúncios ou emails de remarketing para esse usuário, com uma mensagem personalizada. A intenção é fazê-lo voltar para finalizar o que estava fazendo e gerar mais conversões.

Exemplo de remarketing personalizado pelo e-mail marketingFonte: Dinamize

Email marketing

Email marketing é um dos principais canais de relacionamento com clientes do e-commerce. É uma forma de manter contato próximo com o consumidor.

Mas é preciso criar uma comunicação relevante, com envios segmentados e personalizados a partir de dados sobre os clientes, como seu histórico de compras e navegação. Por meio de ferramentas, é possível programar envios automatizados que dão escalabilidade para essa estratégia e têm alto poder de conversão.

Otimização para buscadores (SEO)

A otimização para mecanismos de pesquisa, especialmente o Google, tem o objetivo de alcançar as primeiras posições das buscas orgânicas, que recebem mais cliques e visibilidade e mostram que o site tem autoridade no mercado.

Para isso, é preciso adotar uma série de boas práticas, focadas na experiência do usuário. Elas envolvem o SEO on page e off page.

O SEO on page são otimizações em elementos do próprio site ou página, como:

  • Velocidade de carregamento;
  • Compatibilidade com dispositivos móveis;
  • Títulos das páginas;
  • URLs amigáveis;
  • Imagens;
  • Palavras-chave;
  • Links internos.

Já o SEO off page são otimizações fora do site, na relação com outras páginas da web, que mostra como a loja virtual é vista no mercado. É preciso receber links de sites populares, confiáveis e que também tenham autoridade. Dessa forma, o Google entende que o seu site merece votos de confiança.

Redes sociais

O social commerce pode ser usado como canal de divulgação da loja virtual, com links para o e-commerce, ou como o próprio canal de venda.

As plataformas de redes sociais vêm desenvolvendo ferramentas para isso. O Instagram, por exemplo, permite marcar os produtos nas publicações e criar uma vitrine no perfil da marca, que direciona para finalizar a compra na loja virtual. Já o Pinterest oferece os Pins de Produto, com informações de preço e estoque integradas aos dados da loja virtual.

Uma tendência de e-commerce nas redes sociais é o live commerce: transmissões ao vivo que entretêm o público com atrações enquanto divulgam ofertas. Uma live da Americanas na Black Friday 2020, por exemplo, gerou 10x mais buscas e 7x mais conversões nos produtos anunciados, de acordo com o Think With Google.

Anúncios online

No marketing digital, é possível criar diversas estratégias orgânicas, ou seja, que não exigem investimento em mídia. Porém, as campanhas de anúncios têm recursos que potencializam o tráfego pago e as conversões.

É possível segmentar o público-alvo para alcançar exatamente que você quer, anunciar em posições melhores que as mídias orgânicas e explorar formatos focados em conversão. Estes são alguns dos principais tipos de mídia paga que você pode usar:

  • Links patrocinados
  • Mídia display
  • Google Shopping
  • YouTube Ads
  • Social ads
  • Comparadores de preços

Enfim, agora você já sabe tudo sobre e-commerce para começar a vender pela internet! Você está entrando em um mundo novo, que é diferente do comércio tradicional e requer um novo aprendizado sobre ferramentas e tecnologias. Então, fique sempre de olho nas dicas aqui do blog!

Agora, se você quer colocar seu e-commerce no ar ou aprimorar as suas estratégias, conte conosco. Criamos todas as estratégias para alavancar o seu negócio, desde a criação do e-commerce, SEO, inbound marketing até o monitoramento dos resultados. Entre em contato para saber mais!